O grupo “Interpretar e Aprender” surgiu como ideia nos corredores da Universidade de São Paulo por três estudantes de História interessados em integrar diversão e aprendizagem. Apaixonados tanto por narrativas fantásticas quanto pelo ato de ensinar, estes amigos decidiram criar um grupo cujo intuito seria trabalhar, de forma prazerosa, os conteúdos escolares - e não haveria melhor maneira de fazê-lo do que utilizando o RPG, ou Role Playing Game.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

da linha narrativa


Passamos o ano falando de história, História, narrativa e a potência do ato de se pensar. Passamos meses refletindo a respeito da imaginação e suas contaminações no mundo. Passamos noites, tardes e manhãs buscando naquilo que encontramos um significado maior que podemos dar para as coisas. Passamos horas ouvindo músicas e discorrendo sobre temas que parecem ser importantes. Foram minutos semanais escrevendo, segundos sentindo tudo que na vida passa.

Mas hoje vamos fazer uma homenagem simples a um homem cujo projeto já faz parte da vida de muitos. Essa pessoa foi importante para a vida política de seu país. E mesmo assim não é por isso que o homenageamos. A homenagem vai para o homem em todo a sua potência, mas especialmente gostaríamos de ressaltar aqui a importância do narrador Oscar Niemeyer. 

"Narrador? Mas ele não era arquiteto?".



E quem disse que apenas as palavras falam? Criar prédios é também criar imagens. A imagem da cidade começa no esboço do arquiteto e do engenheiro. Quase toda relação que estabelecemos com a cidade é mediada por esses agentes. O Sr. Niemeyer teve a oportunidade de projetar uma cidade inteira e, com isso, narrou como deveria ser entendida a História de seu país desde aquele fim de década de 1950.

Pois bem, mestre. Descanse em paz. Aprendemos muito com o senhor e agora resta-nos desenhar, escrever, construir, imaginar, sonhar ou cantar a nossa versão da história. De algum jeito sinto que por fim ela não será assim tão diferente da sua...


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